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quinta-feira, 12 de abril de 2012
Transformando em dunas as memórias
O vento sopra devagar,
tirando toda a areia
que fica em cima da mesa da sacada.
já faz tempo que não partimos
a um lugar sem destino,
dentro dos nossos próprios pensamentos, fazemos,
estações de chegada e partida,
entre linhas e ferrovias, amor e perturbação,
nosso futuro em malas de couro, indo para outra dimensão.
e eu não sei mais, se fazer sonhar
é o mesmo gosto de poder virar,
para o seu rosto e dizer,
que façamos tudo isso de novo meu bem..
..você me entende.
Já podemos nos deparar com fantasias na páscoa,
e poder comemorar o nascimento de nossas primeiras lágrimas.
uhuu não poder amar, é seguir de forma irracional,
tudo o que já tínhamos sonhado..
..pensei que havia curado essa dor, meu amor.
Como eu queria ser como o vento,
e poder vir batendo,
transformando em dunas as memórias,
criando em muitas pessoas o amor em vez da revolta.
Olhar para o passado só traz,
dificuldade para a força de vontade,
que temos para mudar..
..eu e você rindo um do outro,
e tudo bem, querendo sempre a cada dia
mais e mais pedaços de você e de mais ninguém.
Cristian Lentz
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