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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Renasce o amor.

Sem ter feito o queria,
Ele entra em sua casa,
E molha tudo com gasolina.

Sem ter reparado o passar dos dias,
Se ânsia e se perde,
Por entre partes do nordeste.

Renasce e cresce,
Vivendo o que a vida tem de melhor,
E ao rever, esquece,
Com forças canta igual ao curió.

Linda flor, você já não espeta mais,
E com o tempo que virá,
Morre, deixando a vida toda para traz.
Vento, desalento, passageiro,
Sopra sem parar,
Ventila a sua alma, que se acalma,
Breve noite sem luar.

Vem de si a própria força,
E destrói a desconfiança,
Alcança o céu como o dançar daquela folha,
Apagando-se qualquer lembrança.

Voe, voe, mas nunca deixe de voltar,
Como a linda flor,
Que quando morre,
Deixa na terra a sua semente a germinar.

Cristian Lentz

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