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terça-feira, 3 de abril de 2012

Casa Arrumada.

Parado em frente a essa parede,
Me consolo em fresas e rachaduras,
Que por vez se estendem,
Vasta e perplexa, mente incerta,
Seu intimo por vezes é como uma passagem,
Em que navegaste ao teu misterioso.
Minha mão soldada, segura uma chave,
Mas a claridade tão pouca me ajuda,
Em achar a fechadura.
Noites em Claro, dias em plena escuridão,
Métodos contraceptivos, afogam, sufocam,
Esse lar, submergindo-o em grande solidão.

Quando consegui entrar, me deparei com uma sala de estar,
Tudo muito empoeirado, moveis tapados,
Lençóis brancos marcavam a memória de que residentes,
Já estariam por ali e em algum incidente,
Os fizeram partir.
Pude abrir a janela e enfeitar o jardim,
Sei bem de qual flores você gosta,
Será fácil para mim,
Os dias passam fico a ver a TV, guardado, incerto
Com vontade de você, me chama a atenção uma frase de um filme de ação,
Mesmo por maior violência e desencontros ainda acham tempo para paixão.
-Nunca desanime, pois se não entender,
Vai estar desanimando aqui outro ser.

Essa casa que para nossas vidas
É tão diferente, tão distinta, tão contente,
É pintada com muitas tintas,
Alisada com massa corrida e decorada com muitos presentes,
Intimo nosso, futuro próximo,
Amor seguro, sem acelerar o que já é lógico.

Nosso amor.

Cristian Lentz

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