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segunda-feira, 30 de abril de 2012


Amadurecer

Veja a frente como foi acentuada,
Uma curva na vida, e o carro na estrada.
Corra, mas não vá de pressa,
O estilhaço na rua, a beleza que espera.

Passarinho no poste quer aprender a voar,
Canta alto ao relento começando a ensaiar
O bater das asas.
Vento que o assopra, feito nuvem empurra-o a sorte,
Parecendo um planador,
Carretel de penas, deixa tudo com mais cor.

Vai se dirigindo, correndo o lápis, manuscrito,
Folheando a preguiça com um grito,
Lembrando que ao sair da casca
Foi como dar a curva,
Na hora de ter nascido em meio ao ninho,
Não escolheu, mas nasceu,
Como menor e mais feinho.

Esqueça as deficiências,
Lute e procure as tuas essências.
O passarinho queria demais aprender a ser forte e voar,
Se concentrou e ensaiou,
Com muita sorte acertou e mudou,
O destino que entrelaçou a curva acentuada,
Se transformou em uma reta bem sinalizada,
Aonde ele voou e pousou,
No aeroporto seguro,
O seu berço, o ninho.

Cristian Lentz

Semblante

Não te desespere, veja a avenida
Que arranha da tua casa, a tua moradia.
Abre a ventana e veja ainda é dia,
Multidão que se desenha como rastro de formigas,
Para tudo e soam as buzinas.

Carretas de bandeiras, corcéis iluminados,
Com mil alto falantes e discursos
A serem travados.
Encaminha sensações,
Despertando do leito
Desse rio negro, foliões, partidários
Com suas expressões.

É o céu, feito réu,
É a praça, feito palco de batalha,
E é a vida, fina, frágil,
Vivida com alegria,
Na tarde que se encaminha
Para a vitória pretendida.

Vejo daqui do alto de todas as pirâmides,
E digo a você meu querido amante,
Não se desespere, pois tudo, se consegue
Mantendo tal semblante.

Cristian Lentz

sábado, 28 de abril de 2012


Safra

A chegada repentina,
De quem lavra sem alma, mecanicistas,
Bate a enxada na terra, assolapada,
Acaba sua tarefa.

A ventania que vem
E passa entre os pés de café,
Apanha todos os seus bens,
E solta a correnteza que vai aterrorizar
Quem ainda tinha fé.
Tudo posto e tratado com gosto,
Nessa terra aonde o suor semeia a vida com esforço.

O choro da criança e a carroça que é puxada,
Animal de quatro patas,
Também sente as dores de uma longa quadra.

A vela que hoje foi acesa, logo estará apagada,
Correnteza que empurra folhas finas,
E encontra o grão dourado que todos colhiam,
Deixa rastros dele pela estrada,
Destruindo tudo, sem esquecer de nada,
Acaba precocemente a época,
A tão esperada safra.

Cristian Lentz

segunda-feira, 23 de abril de 2012



Quando gostamos, sempre superamos.

Às vezes acontecimentos, nos fazem mudar de direção,
eles tendem a nos fazer recalcular rotas e sermos cautelosos,
é dificil como um não é visto,
é dolorido a imensa curva ou o contorno que tem que se fazer
entorno daquilo que foi pensado e sonhado.
Somos Fênix.
Sempre que chegamos ao destino, ressurgimos,
e começamos a traçar tudo de novo, como um pássaro que voa de encontro ao horizonte
alguns completam o destino, outros completam mas com deficiência
e outros morrem no caminho.

"Não me sinto mais a favor, me olho no espelho e não me acho bonito,
tenho a sensação de que cheguei a um destino,
e tenho medo de voar e não alcançar,
o próximo lugar, desculpa quando estou triste não consigo falar e só recitar,
mas me acho muito longe de quem eu fui, e sei isso é ruim,
não se sentir no mercado e não ter outra forma de interagir a não ser o que eu falo,
é difícil, mas não consigo sorrir.
Minhas mãos soam quando tenho que pensar,
minha paciência se extingue quando eu tenho que entrar em uma fila
e meu corpo me ama, quando eu encontro a minha cama".


Cristian Lentz

sábado, 21 de abril de 2012



Quem vai acalmar, minhas mãos tremulas.

Qual será a forma da minha morte?

Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Existem tantas... Um acidente de carro.
O coração que se recusa a bater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe,
Um escorregão idiota, num dia de sol, acaba por bater a cabeça no meio-fio...


Quem irá se surpreender, irá lembrar,
irá chorar e irá sofrer.
Até aonde vão cuidar de mim em um estado terminal, enfim,
sei que isso é incomodativo, mas quero saber,
quem na verdade vai ser, 
prestativo e não vai me deixar passar por meus últimos momentos sozinho.

Thais Amaral e Cristian Lentz.
"Cada dia é como um vinho,
tem seu gosto, seu aroma e sua safra.
Algumas pessoas custam a dar risadas,
que as vezes saem forçadas, 
com caras complicadas,
estragam o vinho, 
seu lindo momento mostrasse rompido 
e ao anoitecer vão deixando sorrisos 
de frestas com mais pressa,
apagando qualquer luz, 
tirando qualquer odor,
vai deixando tudo escuro,
com mais dor".

Cristian Lentz

quinta-feira, 19 de abril de 2012

"Tão branca e quase nua,
toco-te a pele assim,
em semi-lábios afim,
de saciar a minha sede, 
és tão branca a sua alma,
que me lembra a cor do leite,
algo tão puro e com vigor,
que da até sustento a um recém-nascido".

Cristian Lentz
"Contorno meus traços 
Na espera de encontrar o que não acho, 
Vertentes caem, 
Escorrem por entre as paredes, 
Disseminando em si 
Tudo o que um dia esteve guardado dentro de mim. 
Como um álbum de lembranças 
Me vejo sem qualquer esperança, 
De ser eu de novo, 
Parada a frente desse vasto e perplexo 
Espelho".

Cristian Lentz.
To trancado no meu quarto feito um adolescente na puberdade, 
mas o fato é que lá fora não se acha nada que cubra a nossa necessidade,
nem vejo mais graça, sair daqui, para ter que me irritar ali 
pessoas dizem que não sou mais o mesmo, não sorrio, não brinco, não deixo, 
mais ninguém se aproximar com a mesma freqüência 
cara 
é tudo que nos correspondeu nesse meio tempo, 
nessa passagem, tantas decepções, acho que na verdade,
seria bom quando meus pais, não queriam que eu saísse,
e só estudasse
aff
que cara mais idiota, se perdeu por algumas drogas,
paixonites e agora acha tudo tão ruim, não,
é que se tu parar vai ver, que não é só eu.
esta rolando geral, como uma doença, a juventude que era forte,
passou a decadente, e cada vez mais cresce abalada,
analfabetos funcionais, alienados, sem vontade de pensar,
acham que pensar é sentar e fazer um cálculo, extrair e somar
o lado intelectual esta se extinguindo, sem que dêem uma chance a ele,
mas é normal, ser humano já viu muita coisa se extinguir
isso vai dar história
vai preencher páginas
vai dar estudo
será interessante,
quando os nossos chapéus tiverem duas orelhas de burro.
ai
deu
para.

Cristian Lentz
‎"Queria o tempo certo,
para poder te fazer conhecer,
o que eu quero.
Mais também queria o tempo mais incerto,
para quando você estivesse perto,
ele parasse de correr".

Cristian Lentz.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

"Te amo" não é "bom dia" 

Hoje eu não vou 
Querer falar de amor, 
Lembrar de você 
E saber que nada que rolou, 
Não passou, 
De um ato de mentira sua 
E que me causou muita dor. 

E ser para você, 
Tudo o que eu sonhei, 
É, eu vi, 
Quebrou-se as chances que eu dei pra ti. 

Os versos não se alimentam, 
De partes separadas de uma poesia, 
Que me vem a cabeça todos os dias. 
Devolva-me todos aqueles momentos, 
Todos aqueles sentimentos. 

Não quero ver você sarar, 
Nem muito menos esperar, 
Que eu vá correr atrás. 

E ser para você, 
Tudo o que eu sonhei, 
É, eu vi, 
Quebrou-se as chances de acontecer, 
Aquilo que um dia eu sempre quis.

Cristian Lentz

segunda-feira, 16 de abril de 2012


Esse lugar

Não se sabe aonde ele foi,
Só se sabe que está em todo lugar,
Refletindo sua vida nas vidraças,
Esperando que um dia
Alguém saiba,
Que foi difícil chegar
A esse lugar.

E tem gente que diz que viu sim,
Ele por ai,
Subvertendo as esquinas de manhã,
Transformando sentimentos
Em um grande imã,
Para quem não quiser ouvir,
Em cafeterias, bares ou quem ainda
Esta a dormir.

Sentado na hora do café
Ele mata a sua vontade a nescafé,
Pode mexer a colher e entender,
Que a vida não é como se quer.

E tem gente que diz que viu sim,
Ele por ai,
Subvertendo as esquinas de manhã,
Transformando sentimentos
Em um grande imã.

Cristian Lentz.

sexta-feira, 13 de abril de 2012


Boas Memórias.


Meu prazer em te tocar,
de certa forma é o olhar.
Penetro em tua alma,
viajando por entre planos,
que vastos são estes campos,
aonde o prado com orvalho em seu encanto,
resfria-te o sentimento
que adormecido, eu busco e insiro,
o calor do meu amor
sobre o seu perplexo intimo,
acabando com qualquer dor.


guardar em você uma parte de tudo o que senti
e tocando a tela com o pincel eu posso sim,
transcorrer em ti,
esse rio que mora dentro de mim.


Oh meu amor, transformando esse drama, essa dor,
numa nascente que vai dando vida, deixando tudo com mais cor,
condensa-me o teu perfume, a tua essência,
e cria dentro de mim uma nova existência.
Quero fazer parte de você, da sua vida,
quero te tocar como as ondas tocam as pedras,
como a chuva toca as plantas quando se chove em uma floresta.


Mas se um dia isso não acontecer, triste eu não ficarei,
pois eu sei, que no seu intimo,
eu sempre viverei,
como lembranças valiosas, de um amor que mesmo com demora,
veio e depois foi embora,
deixando em ti apenas boas memórias.

Cristian Lentz.

quinta-feira, 12 de abril de 2012


Transformando em dunas as memórias

O vento sopra devagar,
tirando toda a areia
que fica em cima da mesa da sacada.
já faz tempo que não partimos
a um lugar sem destino,
dentro dos nossos próprios pensamentos, fazemos,
estações de chegada e partida,
entre linhas e ferrovias, amor e perturbação,
nosso futuro em malas de couro, indo para outra dimensão.

e eu não sei mais, se fazer sonhar
é o mesmo gosto de poder virar,
para o seu rosto e dizer,
que façamos tudo isso de novo meu bem..

..você me entende.

Já podemos nos deparar com fantasias na páscoa,
e poder comemorar o nascimento de nossas primeiras lágrimas.
uhuu não poder amar, é seguir de forma irracional,
tudo o que já tínhamos sonhado..

..pensei que havia curado essa dor, meu amor.

Como eu queria ser como o vento,
e poder vir batendo,
transformando em dunas as memórias,
criando em muitas pessoas o amor em vez da revolta.
Olhar para o passado só traz,
dificuldade para a força de vontade,
que temos para mudar..

..eu e você rindo um do outro,
e tudo bem, querendo sempre a cada dia
mais e mais pedaços de você e de mais ninguém.

Cristian Lentz


Nosso quarto,
tão sossegado, 
mostra nos como é quieto e estável, 
vazio da mente, 
mostra nos com o tempo 
o quanto insano é nossos interesses, 
mesmo ausentes, 
se dissemina como teias de aranhas 
pelas paredes.

Meu quarto,
minha mente.

Cristian Lentz



"Não se sinta triste por não alcançar seus objetivos, olhe para dentro de si e reveja toda a sua trajetória.
O caminho do sucesso é o amor-próprio, o caminho das conquistas é a febre que estala o termômetro dos invejosos, nunca se despeite e deixe que digam não para você, eis de nascer homem,  filho de outro homem e morrer digno por ter alcançado a vida, o que já é uma grande conquista."

Cristian Lentz.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Olhares, promessas e lembranças.

Não sei,
se foi só você quem fez,
essa melodia desandar
no tempo em que fiz você dançar,
aquela valsa.
Entre olhares percebi sua palidez,
fixação minha e sua timidez.

Prometi para mim,
que esse sonho tão leve e saudável,
voltaria assim,
que fosse sustentável.

Fiz de tudo para te proteger,
sem ao menos entender,
que a vontade de retroceder,
não pode ser só minha,
mas também vir de você.

Prometi para mim,
que esse sonho tão leve e saudável,
voltaria assim,
que fosse sustentável.

Deus é quem sabe a força que eu fiz,
para não te deixar partir,
em um trem sem maquinista,
abraçando a sorte e seguindo
a sua vida.

Cristian Lentz.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Soneto para a flor-de-lis.

Esse rostinho que paira,
Cai na ansiedade que o outono prega
E se presa de impor a necessidade
De renovar o mundo, entre a flor e o amor.

Cochila na noite, escura de alegria,
Imensa de incerteza,
Te prende o pensamento a imagem de um ser,
Tão singular, é tudo tão eminente.

Dorme minha bela,
Que teus cabelos eu ei de tocar,
Teu rosto eu ei de acariciar,
E seu corpo guardarei em mim,
Dando o conforto necessário,
Para te ver sempre sorrir.

Oh minha sereia, meu querido orvalho,
Que de encantado,
Trás a minha vida o seus retratos, com fotos
Que se enquadram, seu olhares, que ao pensares,
Afoga em mim essa solidão.

Queria te marcar em minha vida,
Como quando olho para o céu e vejo uma estrela guia,
Cadente ou um tanto decadente, se mostra frágil
E fácil de ser percebida.

Quero que saibas,
Que de tanto faz o certo ou errado,
E se a razão e a emoção disputam um lugar dentro da conclusão.

Convicção que tenho por dentro, que ao ver o seu caminhar,
É ao certo a forma que você fez para desencantar
O homem apaixonado por seus lábios, carnudos.

Não viva de dores, pois não só em amores a vida nos da flores
E cores, que fazem você respirar e vivenciar,
Uma forma mais saudável para ser feliz,
Minha linda flor-de-lis.

Cristian Lentz
Renasce o amor.

Sem ter feito o queria,
Ele entra em sua casa,
E molha tudo com gasolina.

Sem ter reparado o passar dos dias,
Se ânsia e se perde,
Por entre partes do nordeste.

Renasce e cresce,
Vivendo o que a vida tem de melhor,
E ao rever, esquece,
Com forças canta igual ao curió.

Linda flor, você já não espeta mais,
E com o tempo que virá,
Morre, deixando a vida toda para traz.
Vento, desalento, passageiro,
Sopra sem parar,
Ventila a sua alma, que se acalma,
Breve noite sem luar.

Vem de si a própria força,
E destrói a desconfiança,
Alcança o céu como o dançar daquela folha,
Apagando-se qualquer lembrança.

Voe, voe, mas nunca deixe de voltar,
Como a linda flor,
Que quando morre,
Deixa na terra a sua semente a germinar.

Cristian Lentz

domingo, 8 de abril de 2012

Achados e Perdidos.

Vivo da minha persistência
Em evoluir,
Prestando atenção
Vejo o orvalho que pelo chão
Tende a se extinguir.
O dia aparece,
Com o sol mostrando todo o seu firmamento,
Não vejo hora para começar a sentir saudade,
Mas meu bem,
Não me deixe sozinho, pois vou ficar
Totalmente sem vontade de você.

Entre Cabides vazios, sopros de lembranças,
Resgato você, minha metade em revés,
Fez sentir-me infeliz ao invés
De me consolar.
Vidrado ao encontrar uma carta sua,
Releio cada linha como fosse a última.
Rir de suas palavras não me confortam,
Pois deixei-me enganar por um amor
Que amei, de certa cor pintei,
A nossa vida.

Você fez parte de momentos bons,
Que não quero esquecer,
Apagar o que de fato é real
É apagar a mim mesmo,
Desfigurando a forma de um ser celestial,
Que veio para desfazer,
O mal que você deixou ao me esquecer.
E ficara gravado cada vez que eu olhar
Para o rosto desse bebê.

Cristian Lentz

Incompreensão

Como o vento bate rápido em seus cabelos,
Gira o mundo, descompassa o meu compasso,
Erro mais que um segundo
E me sinto sufocar.
Tombar ladeira a baixo sem se machucar
É como restaurar uma flor,
Ao ver todas as suas pétalas murchar.

Sabedoria não teme a ignorância,
Teme sim a relevância de se adquirir o conhecimento,
Que por desalento, para alguns é perda de tempo.
Sai pela janela,
Sobe o muro da esquina, se perde na noite,
Por onde vão as andorinhas.

O pedaço de chão, a forma da luz,
O aperto de mão, e a chegada da chuva se coloca o capuz.
Espinho que incomoda é o barco que naufraga,
Aterrissando em sua pele, impertinente sem deixar
Você atuar e escrever,
Como um amor incompreendido não te deixa viver.

Cristian Lentz.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Casa Arrumada.

Parado em frente a essa parede,
Me consolo em fresas e rachaduras,
Que por vez se estendem,
Vasta e perplexa, mente incerta,
Seu intimo por vezes é como uma passagem,
Em que navegaste ao teu misterioso.
Minha mão soldada, segura uma chave,
Mas a claridade tão pouca me ajuda,
Em achar a fechadura.
Noites em Claro, dias em plena escuridão,
Métodos contraceptivos, afogam, sufocam,
Esse lar, submergindo-o em grande solidão.

Quando consegui entrar, me deparei com uma sala de estar,
Tudo muito empoeirado, moveis tapados,
Lençóis brancos marcavam a memória de que residentes,
Já estariam por ali e em algum incidente,
Os fizeram partir.
Pude abrir a janela e enfeitar o jardim,
Sei bem de qual flores você gosta,
Será fácil para mim,
Os dias passam fico a ver a TV, guardado, incerto
Com vontade de você, me chama a atenção uma frase de um filme de ação,
Mesmo por maior violência e desencontros ainda acham tempo para paixão.
-Nunca desanime, pois se não entender,
Vai estar desanimando aqui outro ser.

Essa casa que para nossas vidas
É tão diferente, tão distinta, tão contente,
É pintada com muitas tintas,
Alisada com massa corrida e decorada com muitos presentes,
Intimo nosso, futuro próximo,
Amor seguro, sem acelerar o que já é lógico.

Nosso amor.

Cristian Lentz

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Como é bom sentir a brisa do mar.

Eu que vi o bastante,
Não pude deixar de notar,
Como a brisa do mar toca a nossa alma,
Tão pura, é bem interessante.
Poder sentir a onda bater
E deixar fluir o som que pelos arbustos
Passam entre mim,
criando tanto prazer.

Olhasse tão longe, na espera de encontrar
Um barco a vela a navegar,
É querer perceber o futuro e
Ao mesmo tempo, meio distante,
tentar prever os movimentos
para não deixar as ondas bater.

A maré faz seu ciclo,
e enquanto caminho, vejo a areia
se reconstruindo, entre duna e laguna,
quero ficar nesse ambiente,
que só tem o bem a me oferecer.

A tarde me escoltou, junto com ela você
apareceu,
pode me sentir feliz como o mar é
quando o sol esta para nascer.

Não pude deixar de notar,
como a brisa do mar toca a nossa alma,
tão pura, é bem interessante.
Poder sentir a onda bater
e deixar fluir o som que pelos arbustos
passam entre mim,
e chegam até você.

Cristian Lentz
Por você dar equilíbrio.

Ar com grandes olhos,
olhos que refletem vísceras ,
Ar que vem e volta queimado, em combustão
rege dentro do meu corpo e assopra o meu coração.

Mostrasse em passeios a céu aberto,
como pode ser tão esperto,
me tocas e eu não vejo,
envolve flores, nuvens de gafanhotos
e eu só o descrevo .

Peço a ele um pouco emprestado,
me sinto feliz e satisfeito
com o sustento que me dá ao peito.
Ar de grandes façanhas, compressão e explosão.
rege dentro do meu corpo e assopra o meu coração.

Cristian Lentz

domingo, 1 de abril de 2012

Vida.

Poder voar com os pássaros
E se entrelaçar na sua estrela guia,
Mover as nuvens disparando
Em direção ao espaço
Se destacando e aparecendo até mesmo
aonde as ondas no horizonte se perdem por
traços em um barco que se movia sem vigia.

Pude ver o transcorrer do rio
no mar,
pude perceber que por um simples detalhe
a vida se desfaz,
entre sais e minerais.

Move o vento as hélices
dos cata-ventos, gerando energia,
vida, partículas que nem mesmo podemos
enxergar,
mas sabemos que elas têm o poder
de nos dar, sustentabilidade
e conformidade.

Montanhas de gelo, belas e discretas,
se formam e aparecem,
como um arranha-céu,
transformam a paisagem,
e depois se descongelam e regam
a amazônia e seus igarapés.

A vida dentro de seu ciclo,
Mostra mais que perfeição,
Dançam, atuam e se consolam
Mesmo com tanta destruição.

Me diga, o que você faz para ajudar,
já parou e pensou,
que o que fazes, é menos do que é capaz?

Cristian Lentz
Detalhes

Vasos frios,
Sem olhares arranjados,
Peças nitidas,
Que não se encontram em seu vestuário,
Mal informado ele dança, nem avança,
Numa valsa solitário.
Batendo suas asas,
Se envolve o beija-flor,
Alimenta a sua angústia,
Detalhada em cada petala,
Matando a vontade com frescor.

em soluto, tento me orientar,
perco um minuto,
Presto atenção nos galhos de uma arvore,
tento perceber como será o meu futuro.

Arranjos lindos,
que são feitos para permanecer.
Sem mistério nenhum,
todos sabem que de plantas mortas
e vidas opostas,
o mundo ta cheio, ira de alguém querer.

Detalhes e retalhos,
biografias e memórias postumas,
cada vez que o ser humano se tranforma,
ele engloba, em si
o pedaço dessa terra tão amada por mim