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quarta-feira, 30 de maio de 2012



Não vou mais estar aqui.

Não é só saber falar,
as lágrimas que caem
de nada servem para argumentar,
você tem que entender
que a sua vida é você
que tem que arrumar.

Eu vim aqui para ajudar,
mas não confunda carinho e amizade,
com vontade de voltar,
As nossas mãos juntas
com o sol alto abala as nossas vidas
e resgatando as lembranças,
consolidando as nossas lutas.

Não esqueça de rever,
o sonho que
se criou dentro de outro e sem
esquecer,
a chuva que passou, caiu e nem molhou...

Você tem que entender
que a sua vida, que a sua vida
é você,
que tem que arrumar.

Cristian Lentz

sábado, 26 de maio de 2012


De um pólo ao outro.

Eu que vivi perdido em mim,
Passando nas manhãs vendo
Semblantes triste a ir e vir.

Muitos estão enfraquecendo
E poucos são os que fortalecem
O tempo perdido com um sorriso,
Alguns verdadeiros,
Outros desonestos.

A que ponto a desonestidade é invalida,
Tenho eu que dizer tudo o que eu sinto
Para ver o que vocês acham.
Minha felicidade és momentânea,
Incerta se considera, um tanto mecânica.

E...

Perdem-se ao poucos com os mesmos motivos,
Consideram-se uns loucos, regressivos,
Cabeças ocas e corpos com espinhos.

Essa vida que se estica,
Entre ruas e vielas,
Parada de ônibus
E shopping na parte mais critica da cidadela,
Vai contornando a depressão, o esboço,
Em cada olhar, vai criando um poço,
Um cultivo de sementes tristes,
Para a árvore do desgosto,
Enfim nascer ao meio alheio,
O povo.

Cristian Lentz.

sexta-feira, 25 de maio de 2012


Um segundo e já perco o ar.

Sem força no corpo,
Eu tento não deixar de gostar,
A sensação de pairar,
Um segundo levitar.

A maior parte dessa vontade,
Vem do seu jogo de olhar,
Que me alucina, me mata,
Vem e tende a me embaraçar.

São seus cabelos,
És a tua boca,
Vem do seu corpo,
O meu copo,
Com dois dedos de água
E muita sede para saciar.

Não se abale arressem é 4:20,
Não me diga muito tempo,
Em poucas cinzas, rezina,
Vem e me alucina.

Trás de volta o que levou,
Nesse segundo,
O ponteiro grande emperrou,
Dentro de mim,
Assim se congelou.

Grande é o meu desespero,
Pequeno é o seu tempo,
Aqui onde tudo é tão frio,
Tudo é tão intenso.

Cristian Lentz

sábado, 19 de maio de 2012


Mãe Natureza

Tamanha depressão
que o homem causa ao seu anfitrião,
descabela e deixa careca o sertão,
trazendo para dentro da floresta
virgem uma zona de destruição.

Tamanha evolução
que o homem mostrou nessa ocasião,
fundação dentro de rios, escoamento ganancioso,
lagos com suas hordas de peixes,
malditos seres impetuosos que estragam a beleza,
para construir algo com tristeza.

transfigurando e repintando
todo esse arco-íris,
vai matando e deixando
tudo num imenso gris.
Vai assim,
Tornando o monumento natural,
Em uma grande estátua,
com aparência sobrenatural.

A foto impressa,
retrata a vida congelada,
de quem passa por uma mudança forçada,
uma plástica,
Pura estética montada.

Nossa mãe com a sua beleza,
pede ajuda para estancar essa tristeza,
Raiva ela não tem,
mas é triste,
Ver quem nos sustentou, estar tendo
que virar uma grande esfinge.

Cristian Lentz

sexta-feira, 18 de maio de 2012


Câncer

Feito corrente,
Sua função é fazer força, tencionar,
Efeito surpreendente,
Você se parte, em seu elo mais fraco,
Sensível, instável.

Aos poucos vai tomando conhecimento,
Do seu valor e crescimento,
Sem menos vai tomando desprezo
Que tem pelos outros,
O tempo todo.

A função prática vira alienação,
Assim como os afagos,
Que surgem por pura exclamação.

São visões passageiras,
Mentiras que foram desfeitas,
Tratados descombinados,
De uma existência cobiçada apenas pela beleza.

Cristian Lentz

quarta-feira, 16 de maio de 2012


A praia.


Até onde eu sei,
O sol aparece de forma simbólica,
Criando esperança,
Em quem não acredita
Em revira-voltas. 


No momento que bebo,
A água de coco e mato, sacio ou calo essa dor,
Nem mesmo me vejo, me sinto
E me deparo sem o meu óculos protetor.


Que bate ao vento, desalento,
Vai levando tudo sem parar,
Formando dunas entre mar e laguna,
Tapando qualquer memória dura,
Trazendo vontade de uma necessidade,
Que é voltar a sonhar.


Cristian Lentz

terça-feira, 15 de maio de 2012


Então

Caminhando eu vou admirando,
O trajeto que fazíamos,
E não me preocupo,
Com o que eu vou achar durante o percurso.

Folhas pelo chão vão desenhando,
O sucesso que a estação tem ao passar do ano,
E o banco que costumávamos,
Sentar para sonhar,
Está um tanto velho e desproporcionado.
É, este lugar nunca mais vai voltar.

Mas vou sim,
Fazer dele um refugio para mim,
Construir o bem que restou aqui.
Você melhor do que eu sabe,
Que em uma natureza morta,
Pode vir a florescer e crescer,
Uma vida com novas expectativas,
Novas certezas.

Vai então anoitecendo,
O brilho que transcorre no lago,
Com o seu alento,
Vai deixando tudo tão improvisado,
Tudo tão desenhado de modo inesperado e incerto.

Poderia ficar por aqui,
Mas tenho que ir,
Guardando uma certeza no olhar,
Guardando o que for para nunca mais deixar,
Esse lugar se apagar e você ir embora sem se despedir,
E a chave para isso, vem da saudade que eu sinto,
De estar ai contigo,
De compartilhar o teu sorriso.

Mas vou indo,
Deixando para outro dia quem sabe,
Chegar aqui e te relembrar de novo,
Rever o teu semblante em meio a claridade
Que vem entre as árvores.
Relembrar um sonho que como rio,
Corre sempre renovando, reciproco em seu tamanho,
Em seu mundo, minha visão sobre
O amor, sobre o ser humano.

Cristian Lentz.

segunda-feira, 14 de maio de 2012


Por Trás dos Meus Olhos.

Vou começar a respirar a ultima folha,
Para tentar dar a volta por cima,
Antes que escureça,
E não se entenda,
Por que você partiu sem me dar escolha.

Reviver a solidão em um quadro seu,
Matar a minha vontade no que não aconteceu,
Como eu pensei, sempre rezei,
Eu queria ser só teu.

Vou parar a frente da porta,
E olhar para a sala,
Relembrar como foram as nossas noites tortas.
Vou andar pelo corredor,
Te imaginando na frente do espelho,
Tentar sentir o seu cheiro,
O seu amor.

Mas mesmo assim,
Virá aquele sentimento dentro de mim,
Que ira lembrar que tudo realmente acabou,
Você foi embora de um jeito,
E de outro nunca mais voltou.

Fará eu entrar em desespero,
Consolado com a dor que mora aqui dentro do meu peito,
Sinceramente isso é tudo o que restou,
Uma incômoda flor com espinhos.

Aqui dentro mora a flor,
Com seu espinhos,
Que não cicatrizam.
Aqui dentro mora a dor,
Que conduziu ao nascimento,
Do amor,
Que contínuo a me matar com o seu nítido.

O seu reflexo.

Cristian Lentz

sábado, 12 de maio de 2012


Sentido

Sentado olhando,
O branco que se forma no céu,
Enquanto as nuvens vão dando,
Contorno eu sinto o fel,
Vertendo lágrimas do mundo,
Escurece o dia,
Em apenas alguns segundos.

Entro para acalmar os meus pensamentos,
Que me consomem por todos os momentos,
Parado no tempo.

Rotina cinza,
Uniforme é o paletó,
Mesmo sentado aqui sobre o céu,
Vejo a vida passando e ainda me sinto só.

Cada vez mais vai ficando insuportável,
A certeza de acordar sem ver a tua aparência,
Um ser formidável.

Correndo entre estrelas,
Luz solar e rapidez de um cometa.
Acaricia-me com as tuas risadas,
Que fazem-me viver a cada dia mais,
Nesse planeta.

Querido ser,
Que fez-me entender,
Tudo na vida tem um sentido,
E um porque.

Eu e você.

Cristian Lentz

quinta-feira, 10 de maio de 2012


Esperança

Não é de hoje que eu invado a noite,
Em busca de alegria na esperança,
De conforto nas lembranças.

Perco o pouco do meu tempo,
Me refazendo,
Entre idéias que se estalam,
Virtuosos flashs que se embalam,
Em um grande sentimento,
Duro de assistir partir.

Vida longa ao rei,
Gritam eles antes de saber que serei,
Derrotado.
Nada que eu tenha a temer,
Meu sentido um tanto fraco com o golpe,
Só tem a me fortalecer,
Com o amor e a compaixão dos que estão comigo,
Vai crescer e surpreender,
Qualquer ser.

Minha lucidez irá voltar,
Com o meu foco,
Que é a minha estrela guia.

Cheio de pureza, cachos de anjo,
Olhar de inocência e preço de diamante.

E sem se ofuscar vão brilhar bem mais,
Do que a minha alma noturna,
Que sempre buscou alegria na esperança
De perder essa dor profunda.

A qual sua falta faz nas horas,
Em que os ponteiros não querem andar,
Nesse solitário e vazio,
Lar.

Cristian Lentz

segunda-feira, 7 de maio de 2012


Amargura

Acordei pela manhã, pálido, sem gosto,
Sem cheiro, sem sorriso no rosto.
Sinto minha alma devastada,
E minha casa é o refúgio seguro,
Onde atras da porta do meu quarto eu vejo o mundo.
Estou com medo de sorrisos e abraços,
Que por sua vez te laçam e fazem o laço,
Eterno, amargo, tristonho e inacabável.

Carreiras de harmonia só servem,
Para quem não percebem sorrisos.
Ventilação do ser intimo,
Só serve para aqueles que entendem
Que o amor é além do que contato físico.

Nossas vidas tão prejudicadas,
Não pelo tempo, não pela incerteza,
Apenas por nossos momentos,
Aqueles que tínhamos que seria
Para a vida inteira.

Cristian Lentz

domingo, 6 de maio de 2012


Meu reflexo

Vem meu bem, trazer em passos quentes,
A alta valorização dos sentimentos que deixei ser semente.
Desprender-me do que era evidente, "meu ponto crente",
Arrancando assim todo o mal dentro da minha mente,
Meu espelho, meu amor.

Então se perco-me em um tempo bom,
Foi quando você veio com a estação,
E levou aquela dor,
Com codinome rancor.

Vejo você aqui em minha frente,
Aonde prendo-me,
A rotina dolorida,
Tentando desviar os passos de sofrimento,
Constados no olhar de cada dia.

Mas eu fui mais além,
E falei que ninguém é assim como ele,
É eu fui mais além, sem perceber,
Que meu erro foi alimentar você,
Meu amor, meu rancor,
Meu querido gênio.

Cristian Lentz

sexta-feira, 4 de maio de 2012


Distorção de sentença.

Às vezes é conseqüente,
Criar-se um personagem sem saber
O que realmente se sente.
Nada que vale a pena,
Na frente dessa avenida cheia,
De incertezas.
Eu me desprendo, me ausento,
Sobre ponho os teus anseios.

Cabe a mim querer voar,
Não que a escolha de muitos
Me deixe anestesiado
E sem vontade de pensar, quem sabe sonhar!
Mas nem todo sentimento,
Vem feito
Pedra de rio,
Liso e perfeito,
Para um lançamento,
Em um momento,
Em que você só quer brincar,
De Três-Marias.

Sem ponto eu afio o conto,
Com frases que vão de encontro,
Ao seu pensamento, te confundo,
É eu sei,
Te enlouqueço,
Mas esse é o meu grande momento.

Foi parando para analisar,
Todo o tempo que perdi,
Na hora que era para eu aproveitar,
Que eu realmente conclui,
viver loucamente é melhor forma
Que eu pude escolher para mim.

Cristian Lentz.

quinta-feira, 3 de maio de 2012


Paraíso Astral

Queria tanto te falar,
Mas o segundo veio e antecedeu,
Perdi o ar para continuar,
Pensamento que era forte, enfraqueceu.
Eu te olhava com uma certeza,
De que nada iria mudar,
Promessas disseminavam a vontade que eu tinha,
Em ter você em qualquer instante,
Em qualquer lugar.

Ser a sua máscara,
Me envolver na tua mística,
Outorgar aquela semana,
A mais importante da tua vida.

Me sincronizo, mesmo não estando afim,
Sei disso, mas tenho,
Pois nasci com a característica assim,
Estar conectada a ti.
Se esbanja sexualidade, eu tenho timidez,
Se me toca com vontade, eu me afogo em lucidez,
Vem e me mostra compaixão e amor-próprio,
E eu fico alienada, na tua beleza,
Acabo por te querer como o meu ópio.

Sei bem as conseqüências, desse sentimento,
Dessa conexão, quem dera eu,
Poder ser forte,
Mandar no coração.

Cristian Lentz

quarta-feira, 2 de maio de 2012


Nem vi você chegar.

Tenho companhia para agora,
Através dessa tela que a enquadra,
E me sufoca.
Viva e de pele macia,
Branca de aroma que encanta, trás alegria
E leva a minha tristeza,
Que tinha como poesia, as frases tristes
Que eu fazia.

Ainda sou o mesmo, mas de tom desmoderado,
O cinza que antes permanecia em
Grande parte do sentimento,
Agora vira e vem corado.
Na vontade de ter você na minha cama,
Perfeita, me enfeita,
Tão rápida, me deixa,
Assim, louco por ti,
Vem e me encanta.

No instante mais triste,
Apareceu e consertou,
Aquilo que parecia impossível.
Agora me sinto vivo de novo,
E com você quero
Passar por muitos momentos,
Juntos, meu amor.

Cristian Lentz