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domingo, 8 de abril de 2012

Achados e Perdidos.

Vivo da minha persistência
Em evoluir,
Prestando atenção
Vejo o orvalho que pelo chão
Tende a se extinguir.
O dia aparece,
Com o sol mostrando todo o seu firmamento,
Não vejo hora para começar a sentir saudade,
Mas meu bem,
Não me deixe sozinho, pois vou ficar
Totalmente sem vontade de você.

Entre Cabides vazios, sopros de lembranças,
Resgato você, minha metade em revés,
Fez sentir-me infeliz ao invés
De me consolar.
Vidrado ao encontrar uma carta sua,
Releio cada linha como fosse a última.
Rir de suas palavras não me confortam,
Pois deixei-me enganar por um amor
Que amei, de certa cor pintei,
A nossa vida.

Você fez parte de momentos bons,
Que não quero esquecer,
Apagar o que de fato é real
É apagar a mim mesmo,
Desfigurando a forma de um ser celestial,
Que veio para desfazer,
O mal que você deixou ao me esquecer.
E ficara gravado cada vez que eu olhar
Para o rosto desse bebê.

Cristian Lentz

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