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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Soneto para a flor-de-lis.

Esse rostinho que paira,
Cai na ansiedade que o outono prega
E se presa de impor a necessidade
De renovar o mundo, entre a flor e o amor.

Cochila na noite, escura de alegria,
Imensa de incerteza,
Te prende o pensamento a imagem de um ser,
Tão singular, é tudo tão eminente.

Dorme minha bela,
Que teus cabelos eu ei de tocar,
Teu rosto eu ei de acariciar,
E seu corpo guardarei em mim,
Dando o conforto necessário,
Para te ver sempre sorrir.

Oh minha sereia, meu querido orvalho,
Que de encantado,
Trás a minha vida o seus retratos, com fotos
Que se enquadram, seu olhares, que ao pensares,
Afoga em mim essa solidão.

Queria te marcar em minha vida,
Como quando olho para o céu e vejo uma estrela guia,
Cadente ou um tanto decadente, se mostra frágil
E fácil de ser percebida.

Quero que saibas,
Que de tanto faz o certo ou errado,
E se a razão e a emoção disputam um lugar dentro da conclusão.

Convicção que tenho por dentro, que ao ver o seu caminhar,
É ao certo a forma que você fez para desencantar
O homem apaixonado por seus lábios, carnudos.

Não viva de dores, pois não só em amores a vida nos da flores
E cores, que fazem você respirar e vivenciar,
Uma forma mais saudável para ser feliz,
Minha linda flor-de-lis.

Cristian Lentz

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