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sexta-feira, 25 de maio de 2012


Um segundo e já perco o ar.

Sem força no corpo,
Eu tento não deixar de gostar,
A sensação de pairar,
Um segundo levitar.

A maior parte dessa vontade,
Vem do seu jogo de olhar,
Que me alucina, me mata,
Vem e tende a me embaraçar.

São seus cabelos,
És a tua boca,
Vem do seu corpo,
O meu copo,
Com dois dedos de água
E muita sede para saciar.

Não se abale arressem é 4:20,
Não me diga muito tempo,
Em poucas cinzas, rezina,
Vem e me alucina.

Trás de volta o que levou,
Nesse segundo,
O ponteiro grande emperrou,
Dentro de mim,
Assim se congelou.

Grande é o meu desespero,
Pequeno é o seu tempo,
Aqui onde tudo é tão frio,
Tudo é tão intenso.

Cristian Lentz

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