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terça-feira, 15 de maio de 2012


Então

Caminhando eu vou admirando,
O trajeto que fazíamos,
E não me preocupo,
Com o que eu vou achar durante o percurso.

Folhas pelo chão vão desenhando,
O sucesso que a estação tem ao passar do ano,
E o banco que costumávamos,
Sentar para sonhar,
Está um tanto velho e desproporcionado.
É, este lugar nunca mais vai voltar.

Mas vou sim,
Fazer dele um refugio para mim,
Construir o bem que restou aqui.
Você melhor do que eu sabe,
Que em uma natureza morta,
Pode vir a florescer e crescer,
Uma vida com novas expectativas,
Novas certezas.

Vai então anoitecendo,
O brilho que transcorre no lago,
Com o seu alento,
Vai deixando tudo tão improvisado,
Tudo tão desenhado de modo inesperado e incerto.

Poderia ficar por aqui,
Mas tenho que ir,
Guardando uma certeza no olhar,
Guardando o que for para nunca mais deixar,
Esse lugar se apagar e você ir embora sem se despedir,
E a chave para isso, vem da saudade que eu sinto,
De estar ai contigo,
De compartilhar o teu sorriso.

Mas vou indo,
Deixando para outro dia quem sabe,
Chegar aqui e te relembrar de novo,
Rever o teu semblante em meio a claridade
Que vem entre as árvores.
Relembrar um sonho que como rio,
Corre sempre renovando, reciproco em seu tamanho,
Em seu mundo, minha visão sobre
O amor, sobre o ser humano.

Cristian Lentz.

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