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sexta-feira, 27 de julho de 2012


Uma noite em der Schwarzwald.

Floresta cinza,
parado na frente da janela espio-a pela cortina,
sem saber que ao amanhecer,
ela fica laranja na parte de cima,
mas a névoa que contém em baixo,
esconde os prantos das almas,
que perderam-se ali um dia.

Dor imensa,
sem parede, sem ter fim,
no estrago em que fez,
deixou marcas afim
de lembrar daqueles que partiram sem sorrir,
é, triste assim.

Tento fechar os olhos e descansar,
mesmo que o segundo no ponteiro
soar tic-tac,
vou orar,
para que eles não queiram levantar.

Cristian Lentz

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