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sexta-feira, 27 de julho de 2012


Segredo


Eu ainda não sei,
Como se passou tanto tempo desde que fiquei,
Órfão de mim mesmo, largado no vento,
Cabeça fritando sobre o cair do sereno,
Pensando em ter e dever, para agradar ninguém mais do que você.

Senti-me congelar,
Com os olhos abertos, coração e flor no ar,
Os pingos que caiam,
Ainda davam vida a aquele lugar.

Tão deserto de almas,
Tão secreto para nós,
Tudo esfumaçado e apagado,
Em um só grito, um só nó,
Perdido como um valioso segredo,
Assim a sós.

Cristian Lentz

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