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terça-feira, 31 de julho de 2012


Mesmo com a chuva caindo, que seja,
andarei em direção do meu destino.

Estava chegando a hora de tudo mudar,
você no seu sentido e eu sem nada a declarar,
mudo, sem rumo, pensava comigo mesmo,
por que agora, aqui nesse lugar.
Sua mão foi soltando a minha como se estivesse
fazendo aquilo forçada e eu vi o seu semblante
desaparecer perante vários sorrisos de felicidade,
que sempre quiseram ver você ir para longe,
de mim, sem fim, deixar o meu dia literalmente
anoitecer.

A estrada é longa, e a cada passo vai ficando mais frio,
Se eu escrevo essas poesias,
me desculpe, eu sempre tento te ligar e ficar mudo,
pois sua voz, me deixa em outro mundo,
realmente eu me culpo, mas queria ver você,
descer desse céu cinza e fazer,
tudo clarear, fazer a minha mente clarear,
e não mais esperar por uma resposta.

Mas você não vem,
e meus dedos apenas correm, nessa máquina de escrever,
marcando o que um dia eu pensei e te disse veja bem,
sempre fomos felizes quando estávamos sozinhos
e você sabe muito bem disso, minha amiga, meu vício.

Vou sentar na beira da rodovia,
e ficar reparando o céu,
deixar que as gotas dessa chuva, penetrem na minha alma
e remova, todas as lembranças e deixe apenas a esperança,
de que um dia, passamos por essa mesma estrada,
com nossos sonhos e manias.

Meu amor, desculpe-me,
estou ferido, mas ainda não estou morto
e muito menos sumido.
Apenas esperando o momento certo, para voltar
e aquecer o nosso abrigo.

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